A palavra “ícone” tem origem no grego eikōn (εἰκών), que significa “imagem”, “representação” ou “semelhança”. Essa raiz grega está relacionada à ideia de algo que representa ou imita outra coisa.
Na Idade Média, o termo foi incorporado ao latim como iconis, referindo-se especialmente a imagens religiosas, como os ícones da Igreja Ortodoxa. Com o tempo, o uso da palavra se expandiu para incluir representações visuais em contextos mais amplos, como em design gráfico e tecnologia digital, onde “ícone” passou a designar símbolos que representam funções ou aplicativos.
No entanto, o recurso de utilizar imagens para representar coisas na realidade é algo muito mais antigo — que remonta, inclusive, à pré-história, através das pinturas rupestres.
Para não irmos muito longe na história, vamos nos ater ao uso digital dos ícones, já no seu contexto utilitário mais contemporâneo. Preparei uma linha do tempo para ilustrar o desenvolvimento dos ícones ao longo da história a partir deste recorte que mencionei.
David Canfield Smith, Norm Cox, os ícones da Xerox Star e o famoso "ícone de hambúrguer"
Lançamento da Apple Lisa
Lançamento da Apple Macintoshi I
Susan Kare entra em cena e revoluciona a maneira de como interagimos com os sistemas
Atari TOS e a introdução dos ícones em perspectiva 3D
Workbench Amiga e Icon Master: O primeiro editor de ícones
Há um interessante vídeo do canal Amiga Love que mostra como o Icon Master da Workbench funcionava. Clique aqui para ver este vídeo.
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